Vizinho é preso por assassinato de menino de 10 anos em Assis

Vizinho é preso por assassinato de menino de 10 anos em Assis

Homem de 46 anos era vizinho da família e frequentava a casa da vítima.

A cidade de Assis, no interior de São Paulo, foi palco de um crime bárbaro que chocou a população. Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de apenas 10 anos, foi encontrado morto em uma área de mata próxima ao córrego nos fundos do Tênis Clube da cidade. O principal suspeito do crime é um vizinho da vítima, que frequentava a casa da família.

O corpo de Mateus foi localizado pela Polícia Civil na tarde de terça-feira (17), com a ajuda de cães farejadores. Inicialmente, foram encontradas partes do corpo e as vestes do menino, reconhecidas pela família. Durante a noite, as buscas continuaram em meio à área de mata para localizar o restante dos restos mortais.

O suspeito, um homem de 46 anos, foi detido após a localização do corpo. Ele chegou a prestar depoimento e foi liberado, mas acabou preso em casa devido às provas coletadas pela equipe de inteligência da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis. Sua prisão temporária foi decretada pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Assis, e ele foi transferido para um presídio de segurança máxima na região por questões de segurança.

O delegado Lincoln Amorim Kumizawa informou que o caso segue sob sigilo para preservar o andamento das investigações. Segundo a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime durante interrogatório, detalhando a ação com requintes de crueldade. As autoridades investigam ainda se há outras vítimas envolvidas nos atos do acusado.

A tragédia comoveu a comunidade local e gerou grande repercussão nacional. Populares chegaram a tentar incendiar a casa do suspeito, localizada em frente à residência de Mateus, mas a Polícia Militar conteve os atos de vandalismo.

A mãe de Mateus, Andressa Valim, foi levada à delegacia para receber a confirmação da morte do filho. A polícia enfatizou que Andressa não tem qualquer envolvimento no desaparecimento ou na morte da criança.

Nas redes sociais, a comoção é generalizada. Muitos usuários referem-se a Mateus como um “anjinho” e cobram justiça. O caso, classificado como hediondo, expõe a necessidade de reforçar a proteção à infância. As investigações seguem em curso para esclarecer todos os detalhes dessa tragédia que abalou o país.

Samir Cesar / Tanabi Noticias