Eu não relei a mão nela”, diz acusada de agredir agente de saúde em Tanabi
Agente relata agressão durante trabalho; acusada rebate e fala em mentira.
Uma possível agressão envolvendo uma agente de saúde e uma moradora no bairro Jardim Centenário, em Tanabi-SP, gerou polêmica e versões divergentes. O caso aconteceu na terça-feira, 7 de janeiro, durante uma visita de combate à dengue.
Segundo o boletim de ocorrência, a agente de saúde alegou que foi empurrada, ameaçada com uma barra de ferro e atingida por um balde de água. Após o ocorrido, foi encaminhada à Santa Casa de Tanabi, onde realizou exame de corpo de delito e permaneceu em observação.
A suposta agressora, no entanto, negou as acusações e, em entrevista ao portal Tanabi Notícias, afirmou: “Eu não relei a mão nela. Houve apenas uma discussão porque questionei por que não estavam fiscalizando um local ao lado da minha casa, que está cheio de sujeira.” Ela declarou ainda que pretende registrar um boletim de ocorrência para provar sua inocência, acompanhada de testemunhas.
O proprietário da oficina onde ocorreu a confusão também deu sua versão ao portal Tanabi Noticias: “Houve sim uma agressão, mas verbal, não houve uma agressão física, do jeito que estão falando por aí. Ela não chegou a pegar a barra de ferro, não. Ela ameaçou, falou, mas não chegou a agredir ela fisicamente, ela não bateu na agente, não.”
Nas redes sociais, uma seguidora do Tanabi Notícias comentou: “Eu estava nessa hora na oficina. A moça não agrediu ela, só falou para a agente ir fazer visita onde realmente precisa ser feito, mas em nenhum momento teve agressão. Que feio isso, ficar falando mentira. Se eu fosse a moça, entrava com um B.O. contra a funcionária.”
A agente de saúde, por sua vez, reafirmou a agressão em entrevista à TV TEM. Segundo ela, “Falou que ali eu não iria olhar, que ela me barrava, me empurrando contra os veículos que tinha ali dentro da oficina, e me jogou um balde de água. Em um momento ela falou que ia pegar uma barra de ferro para dar na minha cabeça, que ela ia me matar. Aí eu sei que eu corri, e o senhor da oficina, graças a Deus, ele me acudiu.”
Questionada se o dono da oficina conhecia a suposta agressora, a agente respondeu: “Não, segundo ele, nunca tinha visto ela, não conhecia ela.”
A Polícia Militar foi acionada no dia do ocorrido e levou a suposta agressora à delegacia para o registro do boletim de ocorrência. Nesta quinta-feira, 9 de janeiro, a acusada informou que comparecerá novamente à delegacia, acompanhada de testemunhas, para registrar sua versão dos fatos.
A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as responsabilidades.
Samir Cesar / Tanabi Noticias
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