Criança retornou para casa com ferimentos graves; caso está sendo investigado pela polícia e Conselho Tutelar acompanha a situação.
Uma bebê de 1 ano e cinco meses sofreu ao menos 12 mordidas no rosto e no corpo enquanto estava em uma creche conveniada no município de Carapicuíba, na Grande São Paulo. A mãe da criança, Pâmela Ramos, de 30 anos, assistente de marketing, relatou o caso nas redes sociais e afirmou que a filha está apresentando “comportamentos de trauma” após o ocorrido.
Segundo o relato da mãe, a creche a ligou, informando que a bebê havia sido mordida por outra criança. Como estava no trabalho, o avô da bebê foi buscar a menina e a levou para casa. Foi nesse momento que a mãe, avisada pelo pai, teve noção da gravidade dos ferimentos, que incluíam hematomas e várias mordidas. Ela levou a filha para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar.
Na delegacia de Carapicuíba, Pâmela registrou um boletim de ocorrência e o caso foi classificado como maus-tratos. A Polícia Civil solicitou exames no Instituto Médico Legal (IML), que foram realizados e enviados à investigação. A Secretaria da Educação de Carapicuíba informou que a criança responsável pelas mordidas foi afastada da creche e que a professora responsável também foi desligada da instituição.
A administração municipal declarou que a unidade escolar tem convênio com a prefeitura e que o caso está sendo apurado com urgência e rigor. Um supervisor da rede foi enviado para averiguar o ocorrido, enquanto as autoridades investigam as circunstâncias.
A mãe relatou que a bebê tem apresentado comportamentos pós-traumáticos, como afastamento das pessoas e desconforto em interagir até mesmo com o irmão mais velho, de 7 anos. Ela afirmou que, por enquanto, não pretende levar a filha de volta à escola e conta com o apoio da família para cuidar da criança enquanto trabalha.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), a investigação está sob responsabilidade do 2º Distrito Policial de Carapicuíba. O caso segue sob análise para apurar responsabilidades.
Samir Cesar / Tanabi Noticias
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