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Bebê de 4 meses é agredida na fila de lanche após ser confundida com reborn

A criança foi hospitalizada com lesões após o suspeito dar um tapa acreditando que se tratava de uma boneca. Ele foi preso, mas liberado após fiança.

10/06/2025 às 03h03
Por: Redação
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Bebê de 4 meses é agredida na fila de lanche após ser confundida com reborn

Bebê de 4 meses é agredida na fila de lanche após ser confundida com reborn


A criança foi hospitalizada com lesões após o suspeito dar um tapa acreditando que se tratava de uma boneca. Ele foi preso, mas liberado após fiança.


Uma bebê de apenas 4 meses foi internada após ser agredida por um homem de 36 anos em Belo Horizonte. O caso aconteceu enquanto a criança estava no colo da mãe, na fila de um food truck na região da Savassi. Segundo testemunhas, o agressor alegou ter confundido a criança com uma boneca reborn.

 

De acordo com a Polícia Militar, o homem se aproximou do casal e começou a interagir com o bebê, perguntando se era uma boneca. Mesmo após a mãe negar, ele insistiu que se tratava de um brinquedo e, em seguida, desferiu um tapa no lado direito da cabeça da criança.

 

Populares que estavam no local reagiram e contiveram o homem até a chegada de uma viatura da PM. A bebê apresentou inchaço próximo à orelha e foi levada ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde passou por avaliação médica. Os profissionais alertaram para o risco de lesões graves, dada a fragilidade da estrutura óssea de uma criança dessa idade.

 

O agressor também foi encaminhado à UPA Centro-Sul com escoriações no braço, causadas durante o momento em que foi contido por outras pessoas. Na delegacia, ele afirmou que pensou que a mãe estava tentando furar a fila do lanche, o que teria motivado sua reação. Disse ainda que havia consumido bebida alcoólica, mas negou uso de medicamentos controlados. Segundo os policiais, ele aparentava estar sóbrio.

 

Após audiência de custódia, a Justiça concedeu liberdade provisória mediante pagamento de fiança no valor de R$ 4.554. O homem também deverá cumprir medidas cautelares, como comparecimento regular à Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas.

 

O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais.

 

Samir Cesar / Tanabi Noticias

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