Marido de vítima de assassinato em Neves Paulista nega autoria do crime e pede justiça em entrevista
“Estou sendo julgado sem ter feito nada", afirmou o marido de Maria Irisnete, de 29 anos, assassinada com golpes de faca na madrugada de domingo, em sua casa, na Rua Rui Barbosa. O marido, de 35 anos, foi inicialmente suspeito, mas foi liberado após a polícia investigar a possibilidade de um terceiro envolvido no crime.
Em entrevista ao programa “Coroatá na TV”, o marido explicou que o casal saiu para tomar cerveja com casais de amigos e, ao voltar para casa, se deparou com a esposa esfaqueada. Ele disse que foi alertado por um vizinho que um carro procurava por ele. Ao chegar em casa, viu os filhos dormindo e a esposa ferida. Ela teria pedido para ele chamar o SAMU. Ele correu para o pronto-socorro mais próximo, sem celular no momento.
O marido também revelou que a relação estava estável, mas que em algumas ocasiões a esposa o bloqueava no WhatsApp, o que o deixava confuso. Ele também mencionou que já havia recebido ameaças recentemente. O marido negou que tinha dívidas.
Após o crime, a família iniciou uma vaquinha online para o translado do corpo de Maria Irisnete até o Maranhão, onde será sepultada hoje, 27/11, as 18h. Durante o processo de liberação do corpo, os irmãos tentaram levar o marido de volta ao Maranhão, mas ele afirmou estar à disposição da justiça para continuar prestando esclarecimentos.
A Polícia Civil de Mirassol investiga o caso, requisitando imagens de câmeras de segurança e ouvindo depoimentos. Testemunhas relataram ter visto um segundo homem na casa durante a ausência do marido, o que levanta a hipótese de um terceiro envolvido. Informações não oficiais indicam que as crianças negaram que o pai tenha cometido o crime.
O delegado Lincoln Oliveira afirmou que ainda precisa de mais provas para concluir a investigação. Até o momento, ninguém foi preso, e a polícia segue em busca de mais evidências.
Samir Cesar / Tanabi Noticias
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